terça-feira, 8 de julho de 2008



7ª DIRES PRESTA ASSISTÊNCIA A PACIENTES COM HANSENÍASE


O alto número de pacientes com hanseníase em todo o Estado tem mobilizado as autoridades de saúde pública da Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB). Somente na área de atuação da 7ª Diretoria Regional de Saúde (DIRES), que corresponde a 22 municípios, aproximadamente 150 pessoas têm a doença. Nesse sentido, começou no último dia 5 e vai até sexta-feira, dia 10, um seminário teórico e prático, promovido pela 7ª DIRES, com a finalidade de capacitar profissionais da área de saúde pública para realizar a prevenção de incapacidade de pacientes portadores de hanseníase.

A doença acomete principalmente a pele e os nervos da extremidade do corpo, mas pode ser tratada e até curada. A transmissão se dá de indivíduo para indivíduo, por bacilos eliminados por gotículas da fala e que são inalados por outras pessoas penetrando o organismo pela mucosa do nariz. No entanto, é necessário um contato íntimo e prolongado para a contaminação, como a convivência de familiares na mesma residência.
A maioria da população adulta é resistente à hanseníase, mas as crianças são mais susceptíveis, geralmente adquirindo a doença quando há um paciente contaminante na família. O período de incubação varia de 2 a 7 anos e entre os fatores predisponentes estão o baixo nível sócio-econômico, a desnutrição e a superpopulação. Devido a isso, a doença ainda tem grande incidência nos países subdesenvolvidos.
Segundo Moema Farias, coordenadora do programa de acompanhamento e tratamento de pacientes com hanseníase na região da 7ª DIRES, muitos casos da doença já existiam há anos, entretanto, só agora começam a ser descobertos de tratados. Ela destaca que a hanseníase tem cura, mas é preciso um acompanhamento constante para dos pacientes. Em Itabuna o curso teórico e prático sobre hanseníase tem aulas no hotel Palace e na antiga Fundação Sesp.

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