sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009


ESTADO PODE LIBERAR HELICÓPTERO PARA COMBATE À DENGUE EM ITABUNA

A epidemia de dengue no município de Itabuna levou o governo do Estado a estudar a liberação um helicóptero para mapeamento das áreas de maior risco de infestação.

O governador determinou a utilização de todos os recursos possíveis para atender o município, inclusive com apoio aos hospitais para atendimento às vítimas da dengue.

Até agora por conta de mais de mil casos notificados o governo do Estado tem adotado ações enérgicas no combate à dengue. Entretanto, a ação da SESAB só foi possível porque a Secretaria Municipal de Saúde solicitou mais apoio do governo do Estado, após a decretação do estado de emergência.

O município demorou muito a reagir e há duas semanas a secretaria municipal de saúde ainda não admitia que Itabuna passava por uma epidemia de dengue. No dia 18, o estado de emergência no município foi decretado.

A Sesab já garantiu seis carros para a aplicação do fumacê por via terrestre, sendo que um deles fica na reserva. Também foram liberados equipamentos para exames de diagnóstico e dinheiro para ações preventivas.


ASCOM

FEV/2009

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7ª DIRES COMPÕE COMISSÃO DE DEFESA CIVIL

Representantes da 7ª DIRETORIA REGIONAL DE SAÚDE (7ª DIRES) integram desde a semana passada a Comissão de Defesa Civil de Itabuna, criada pela prefeitura municipal, no último dia 20, com a finalidade coordenar ações em situações de emergência e de calamidade pública. A Comissão de Defesa Civil é composta por diversos seguimentos da sociedade, incluindo representantes da prefeitura, câmara de vereadores, corpo de bombeiros, polícia militar, OAB, Tiro de Guerra, Ceplac, 7ª DIRES, dentre outros. A 7ª DIRES tem como representantes na Comissão de Defesa Civil o Diretor João Marcos de Lima e a famacêutica sanitarista, Mariza Eduane Mesquita, da coordenação técnica do órgão.

Uma das primeiras missões da Defesa Civil é o combate a epidemia de dengue em Itabuna.

Ascom

7ª DIRES

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sábado, 21 de fevereiro de 2009

SESAB E 7ª DIRES REFORÇAM COMBATE À DENGUE EM ITABUNA

Antes mesmo da Secretaria Municipal de Saúde admitir publicamente a epidemia de dengue em Itabuna com a decretação do estado de emergência pelo Poder Executivo Municipal, várias ações conjuntas já haviam sido deflagadas entre a SMS e a SESAB/7ªDIRES. Em janeiro, foi elaborado um Plano Emergencial de Combate à Dengue envolvendo a SMS, 7ª DIRES, Diretoria de Vigilância Epidemiológica(DIVEP)/SESAB, Universidade Estadual de Santa Cruz(UESC) e Comitê Municipal de combate à Dengue. As ações estão sendo orientadas, avaliadas e acompanhadas por essa Comissão interinstitucional, criada neste período, visando apoiar tecnicamente as atividades desenvolvidas no município, bem como definir responsabilidades pela execução do referido Plano.
O problema da dengue em Itabuna é uma questão antiga. Não é a primeira vez que as autoridades de saúde pública enfrentam uma epidemia da doença no município, entretanto, o atual índice de infestação do vetor (Aedes aegypti) que chega a 16 por cento é o maior já registrado.
Desde o mês de agosto do ano passado o alerta já havia sido dado pela 7ª DIRES/SESAB que apontaram as ações que deveriam ser implementadas para evitar uma epidemia. Todavia, o ex-secretário de saúde, Jesuíno Oliveira, não admitiu o risco de epidemia e não tratou a situação e o combate à dengue como prioridade.
Os técnicos da Diretoria da Vigilância Epidemiológica(DIVEP), entre os meses de agosto e novembro do ano passado,estiveram por várias vezes em Itabuna onde apontaram falhas e distorções, principalmente no trabalho de campo, como também sugeriam correções para ações efetivas para reduzir a infestação predial da dengue.
O diretor da sétima Diretoria Regional de Saúde(DIRES), João Marcos de Lima, explicou que o papel da SESAB na relação institucional com as secretarias municipais de saúde relaciona-se prioritariamente ao apoio técnico, monitoramento e avaliação das ações.
No ano passado os técnicos da SESAB produziram relatório apontando a necessidade do combate às larvas do mosquito da dengue com o aumento do trabalho de campo dos agentes. Mas a postura da gestão anterior foi negar a gravidade do problema e ratificar que a situação estava sob controle, afastando a possibilidade de epidemia. "Fizemos várias reuniões, alertamos para o risco da epidemia, mas não houve abertura para um trabalho conjunto na gestão passada", garante João Marcos.
A atual gestão da secretaria municipal de saúde deixou clara a gravidade da situação da dengue em Itabuna e tem buscado o apoio institucional do governo do Estado, através da SESAB/DIRES, enquanto a gestão do ex-secretário Jesuíno Oliveira procurou esconder o problema, dificultando uma ação mais direta das instituições relacionadas com o setor, já que a DIRES não pode intervir diretamente no problema sem a atuação do municipio..
A partir de agora, ações emergenciais como o envio de cinco carros fumacê e outros veículos do governo do Estado para transportar as pessoas que estão atuando no combate à doença, implantação de laboratório para facilitar o diagnóstico, disponibilização de insumos e materiais médicos hospitalares e apoio técnico com profissionais especializados já estão acontecendo.
João Marcos de Lima, diretor da sétima DIRES, afirmou que o Estado está presente no combate à dengue em Itabuna atuando ativamente no que lhe compete e ressalta que agora com a decretação de estado de emergência, muitos outros benefícios serão repassados para Itabuna.


ASCOM
SESAB
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Fevereiro/2009

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009



7ª DIRES MANDA FUMACÊ CIRCULAR EM TODA CIDADE

Três carros fumacê enviados pela SESAB começaram a circular no final da tarde desta quinta-feira, dia 19, em Itabuna, juntando-se aos outros dois veículos que já aplicavam inseticida. No total são 5 carros fazendo a borrifação em toda a cidade.
Na terça-feira à tarde, autoridades de saúde pública do Estado e do município voltaram a se reunir na 7ª DIRETORIA REGIONAL DE SAÚDE(DIRES) para definir estratégias contra a epidemia de dengue que afeta a cidade. Participaram do encontro o diretor da DIRES, João Marcos de Lima, a diretora do Laboratório Central da Bahia, Rosane Will, técnicos da SESAB e o secretario municipal de Saúde, dr. Antônio Vieira.
Com relação a circulação do fumacê, o diretor da 7ª DIRES, João Marcos de Lima, explicou que a OMS recomenda que a borrifação em toda a cidade seja feita só uma vez a cada intervalo de 12 meses. “A medida visa evitar que o mosquito da dengue adquira resistência ao inseticida. Como a situação é crítica, o setor de Vigilância Epidemiológica da Sesab decidiu aplicar o inseticida em todo o município agora, menos de sete meses após a última borrifação que atigiu 100% de cobertura”, definiu João Marcos de Lima.

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009


7ª DIRES COMPARECE À SESSÃO ESPECIAL SOBRE A DENGUE


O diretor da 7ª DIRETORIA REGIONAL DE SAÚDE(DIRES), João Marcos de Lima, participou da Sessão especial realizada nesta terça-feira à tarde , 16 , na Câmara de vereadores de Itabuna. Além do diretor, a 7ª DIRES foi representada por diversos técnicos que atuam no combate à dengue. João Marcos de Lima explicou que o trabalho que vem sendo feito através de ações de orientação desenvolvidas por determinação da própria Secretaria Estadual de Saúde(SESAB). Desde o ano passado o Estado tem reforçado o apoio à Secretaria Municipal de Saúde atendendo às solicitações para viabilizar o combate efetivo ao mosquito transmissor da dengue. Carros fumacê e máquinas costais chegaram na cidade onde permaneceram por cerca de 30 dias no final do ano passado. Atualmente, dois carros ainda borrifam inseticida e a SESAB deverá enviar mais carros nos próximos dias. No mês passado a SESAB também havia cedido equipamentos para instalação em Itabuna pela Secretaria Municipal de Saúde de um laboratório que irá ser usado nos exames para diagnóstico de dengue.

fonte: ASCOM 7ª DIRES
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16/fev/2009

Sessão discute ações de

combate à dengue em Itabuna

Não há mais como negar que Itabuna enfrenta uma gravíssima epidemia de dengue. Crianças agonizam nos hospitais, enquanto a Secretaria Municipal de Saúde tenta organizar o trabalho de combate, ainda incipiente. Na tarde desta terça-feira (17), na sessão especial que discutiu o assunto na Câmara de Vereadores, o secretário de Saúde de Itabuna, Antônio Vieira, admitiu que boa parte do problema se deve ao fato de os gestores atuais terem recebido uma prefeitura sucateada. Pela manhã, o prefeito José Nilton Azevedo decretou estado de emergência no município.

No plenário da Câmara, Vieira confirmou os números da epidemia: existem 900 casos de dengue clássica registrados nos primeiros 48 dias do ano de 2009. As notificações já correspondem a quase 50% dos casos de dengue de todo o ano passado, quando oficialmente 2 mil pessoas foram atingidas pelo Aedes aegypti.

Presente à sessão convocada pela Câmara Municipal, o promotor público Clodoaldo da Anunciação chamou as autoridades à responsabilidade. “Providências simples, que constam no plano municipal de combate à dengue formulado no ano passado, não estão sendo aplicadas”, denunciou. Uma das falhas, segundo o representante do Ministério Público, é o não-funcionamento do centro de saúde José Maria de Magalhães como unidade de referência no atendimento de pacientes com suspeita de dengue.

“Por conta desse problema, muitas pessoas estão indo diretamente para os hospitais, que não têm condição de atender à demanda”, afirmou Anunciação. Para o promotor, é também necessário estabelecer metas para os agentes de combate a endemias. “Hoje, não existe controle da eficiência dos agentes”, criticou o promotor, que também lembrou a existência, desde 2008, de alvará judicial que assegura o acesso do agente a qualquer imóvel, independentemente da aquiescência do proprietário. “O alvará está em vigor e não há desculpa para o agente deixar de fazer o seu trabalho”, declarou.

Apesar do reconhecimento de que a responsabilidade pelo combate aos focos de dengue é de todos, a maioria dos participantes salientou a necessidade de que o poder público cumpra o seu papel. “Temos que cobrar as ações que prometeram e não foram executadas”, asseverou Jurandir Rodrigues, membro do Conselho Municipal de Saúde.

A Câmara apresentou documento contendo uma série de medidas para reforçar o combate e também punir aqueles que permitirem a formação de focos do Aedes aegypti em seus imóveis. Entre outros pontos, a proposta prevê a apuração da responsabilidade dos proprietários, locatários e administradores de imóveis, emissão de autos de infração e a mobilização da sociedade civil para o combate. Cita expressamente como parceiros o Corpo de Bombeiros, Tiro de Guerra e associações de moradores.

INICIATIVA

A sessão desta terça-feira foi provocada pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), que reúne diversos sindicatos em Itabuna, e requerida pelo presidente da Câmara, Clóvis Loiola, que destacou a importância do “envolvimento de toda a comunidade na luta contra a dengue”. Estiveram presentes o gerente da 7ª Diretoria Regional de Saúde (Dires), João Marcos de Lima, o secretário municipal de Saúde, Antônio Vieira, e o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Jaime Nascimento.

Entre os vereadores, foi unânime a cobrança de ações urgentes do Executivo, além da conscientização popular com relação aos riscos do avanço da epidemia. Pronunciaram-se nesse sentido, além do presidente, os vereadores Roberto de Souza, Milton Gramacho, Solon Cerqueira, Raimundo Pólvora, Ricardo Bacelar e Gerson Nascimento.


Fonte: Ascom Câmara de Vereadores

16/fev/2009.

Jornalista Responsável: Ricardo Ribeiro



DIRES FORTALECE AÇÕES INSTITUCIONAIS

Seguindo a orientação de fortalecimento instituicional da Secretaria Estadual de Saúde(SESAB) a 7ª DIRES promove nesta terça-feira, 17, a partir das 8 horas até às 13 horas, um encontro com os secretários municipais de saúde de 22 cidades da microrregião. O evento será realizado no auditório do Hospital Day Horc, na avenida Rulfo Galvão, centro de Itabuna. Segundo o diretor da 7ª DIRES, é fundamental que os municipios conheçam a função institucional da DIRES, para o bom desenvolvimento de ações integradas com a finalidade da melhoiria da qualidade da saúde pública. Desde que assumiu o órgão, João Marcos de Lima, vem incentivando a ação da 7ª DIRES em parceria com os municipios. "Como agora os novos gestores tomaram posse, temos de renovar esse trabalho", finalizou João Marcos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009




7ª DIRES PROMOVE ENCONTRO SOBRE RELAÇÕES INTERPESSOAIS


A 7ª DIRETORIA REGIONAL DE SAÚDE (DIRES) promoveu nesta segunda-feira, 16, no auditório do Hospital de Olhos Beira Rio, um encontro sobre relações interpessoais no ambiente de trabalho. O evento contou com diversas explanações, inclusive uma palestra da assistente social Osanete Oliviera, especialista em gestão de recursos humanos.
Segundo a farmacêutica sanitarista Mariza Eduane Mesquita, uma das coordenadoras técnicas da DIRES, este tipo de encontro vai acontecer várias vezes durante o ano com a finalidade de integrar a equipe de trabalho tanto com o grupo interno quanto com as equipes das 22 secretarias municipais de saúde das cidades da microrregião da 7ªDIRES.
João Marcos de Lima, diretor da DIRES, explicou a equipe do órgão, composta por dezenas de profissionais, precisa estar em constante motivação. “Por conta disso, é necessário promover eventos dessa natureza, como também cursos e palestras que possam aprimorar os conhecimento e promover a troca de experiências”, destacou.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009




7ª DIRES CONTESTA DENÚNCIA DA TV CABRÁLIA


A 7ª DIRETORIA REGIONAL DE SAÚDE (7ª DIRES) contestou nesta sexta-feira, dia 13, a denúncia feita no Programa Alerta Total, da TV CABRÁLIA(RECORNEWS) sobre a falta do fornecimento de larvicida. O produto é utilizado no combate às larvas do mosquito da dengue.

A diretoria da 7ª DIRES contesta a denúncia ao comprovar que não existe falta de larvicida. Somente nas últimas seis semanas foram distribuídos pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, através da 7ª DIRES, dez mil e quatrocentos quilos do produto para a Secretaria Municipal de Saúde de Itabuna, quantidade próxima aos 12 mil quilos previstos as oito semanas do ciclo bimestral. A aplicação é feita pelos agentes municipais de controle de endemias em reservatórios e locais que contenham água parada.

O coordenador de endemias da 7ª DIRES, Hélio Néry de Freitas, informou que o Ministério Público já havia solicitado no ano passado a documentação que comprova o fornecimento de material de apoio e do larvicida usado no combate às larvas do mosquito da dengue. A cópia da documentação também está disponível na 7ª DIRES como também um relatório de várias ações desenvolvidas na orientação e acompanhamento do combate à dengue na cidade. Além da aplicação, outras ações da SESAB/DIRES estão sendo desenvolvidas contra a dengue em Itabuna. Há cerca de um mês um grupo de bombeiros recebeu treinamento para atuar contra o mosquito transmissor da dengue. Outra ação importante é a circulação de dois carros fumacê em locais onde foram registrados casos grave de dengue. A SESAB também cedeu equipamentos para montar um laboratório para que os exames possam ser feitos em Itabuna.

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Fevereiro/2009

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

ATENDIMENTO NA ÁREA DE SAÚDE É AMPLIADO EM TODA A BAHIA

A rede de unidades da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) foi encontrada no início de 2007 com a estrutura física sucateada, precisando de investimentos para sua recuperação. Além disso, a ausência de prioridade nas gestões anteriores para a ampliação da rede demandou a abertura de novos serviços e a ampliação dos existentes. O parque de equipamentos das unidades estava obsoleto, com carência de novas aquisições e de manutenção adequada.

Nestes dois anos de governo, foram adquiridos equipamentos hospitalares, entre eles a substituição de mais de 500 leitos (mobiliário completo), novos equipamentos de cirurgia e anestesia para 50 salas cirúrgicas, conjuntos de equipamentos para mais de 100 leitos de UTI e semi-intensivas e realizadas obras físicas em quase todas as unidades.

A frota de veículos da Sesab também estava sucateada. Em dois anos, foram adquiridas 40 ambulâncias básicas e 20 UTIs móveis completamente equipadas para os hospitais estaduais. No momento estão sendo adquiridos 150 veículos para recuperar a frota das Diretorias Regionais de Saúde (Dires), em especial para o combate às endemias e supervisão de campo.

A ampliação dos recursos destinados à saúde no estado vem permitindo a recuperação da Rede SUS/Bahia, o que pode ser percebido através da ampliação da oferta de leitos hospitalares - são 465 leitos criados ou reativados, além de 84 leitos em UTI. Permitiu também a quitação de dívidas - a atual administração herdou débitos de R$ 206 milhões.

O esforço do governo na área de saúde visou não apenas a consolidação do SUS na Bahia. O objetivo é melhorar os indicadores da saúde no estado, considerados, até 2006, os piores do Nordeste. Para isso, o Programa Saúde da Família (PSF) está sendo ampliado, com ações da administração estadual e por meio de parcerias com as prefeituras. A meta é instalar 400 novas unidades de saúde para equipes do PSF até 2010.

Lançamento do Internação Domiciliar

Os resultados dos investimentos na área hospitalar proporcionaram um aumento na oferta de serviços na rede pública estadual. As internações realizadas nas unidades próprias da Sesab aumentaram de 11.327 mensais, em dezembro de 2006, para 14.205, em outubro de 2008, correspondendo a uma ampliação de 25,4% neste período.

Para humanizar e otimizar esses atendimentos, o governo lançou o Programa de Internação Domiciliar, que presta assistência na casa dos pacientes elegíveis para esta modalidade assistencial, liberando vagas para que os casos mais graves sejam atendidos nos hospitais.

Os principais hospitais ampliaram a oferta de serviços. Há equipes de neurocirurgia em Barreiras (Hospital do Oeste), Feira de Santana (Hospital Clériston Andrade), Vitória da Conquista, Ilhéus e Teixeira de Freitas (Hospital Municipal). Depois de 15 anos, voltaram a ser realizadas cirurgias ortopédicas em Jequié (Hospital Prado Valadares). Ações preparam o início de serviços em oncologia em Vitória da Conquista (Hospital de Base) e Juazeiro.

No âmbito da prevenção, o Programa de Imunizações aplicou mais de 20 milhões de doses de 42 tipos de vacina e imunobiológico para todas as faixas etárias. Essa é uma das ações de maior impacto na redução e eliminação de doenças imunopreveníveis. A epidemia de sarampo ocorrida em 2006 foi prontamente debelada no início de 2007 com a campanha de vacinação contra a dengue.

Para o controle da dengue, foi elaborado, em parceria com os municípios, um plano de contingência com o objetivo de reduzir a letalidade por dengue clássica e dengue grave, em todos os níveis da assistência.

A partir de 2007, houve uma ampliação dos recursos estaduais aplicados na saúde. Com isso, o governo conseguiu investir em obras nos hospitais do SUS e rede conveniada. Foram reformados 15 hospitais na capital e no interior, somando 465 novos leitos hospitalares, entre unidades criadas e reativadas. Salvador (205), Vitória da Conquista (39) e Feira de Santana (72) são alguns dos municípios beneficiados. Também foram colocados à disposição 84 leitos de UTI.

Novas unidades do Programa Saúde da Família

O Programa Saúde da Família (PSF) deve contar, até 2010, com 400 novas unidades na Bahia, beneficiando 1,4 milhão de pessoas. O governo estadual assegura apoio técnico e financeiro aos municípios - o repasse de recursos passou de R$ 24,5 milhões, em 2006, para R$ 44 milhões, em 2008.

Em agosto de 2008, a cobertura populacional excedeu a meta e chegou a 54,4%. Em dois anos, foram reformadas 20 e construídas 153 unidades de saúde da família. Foram firmados convênios com 93 municípios para construção de 94 unidades e reforma de outras 59.

Em dezembro de 2008, foram formados em curso de especialização 159 gestores. Até 2010, serão realizados cursos para 3,3 mil médicos, odontólogos e enfermeiros. Por meio do PSF, o governo promove programas de saúde bucal em 350 municípios. Os investimentos permitiram ampliar o número de equipes de saúde bucal em 13,2%, passando de 1.316, há dois anos, para as atuais 1.490.

Familiares viram cuidadores

Com o Programa de Internação Domiciliar, as ações de saúde são prestadas na casa do paciente, desde que atendidos os pré-requisitos. O quadro clínico deve exigir cuidados e tecnologias acima dos oferecidos nos ambulatórios. Profissionais de saúde visitam os pacientes e dão treinamento aos familiares, que se tornam cuidadores.

O serviço é formado por 23 equipes, com 144 profissionais. Em Salvador, são 12 equipes, quatro delas vinculadas ao Hospital Roberto Santos. Os hospitais Ernesto Simões Filho, São Jorge, João Batista Caribé e HGE estão, cada um, com duas equipes. No interior, 11 equipes atuam em Lauro de Freitas, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Ilhéus e Jequié.

Nos últimos dois anos, o governo investiu mais de R$ 232 milhões na assistência farmacêutica, dos quais R$ 121 milhões provenientes de recursos do Tesouro Estadual. Somente nos nove primeiros meses de 2008 foram R$ 76,6 milhões, quase 9,6 vezes o valor aplicado em 2006 (R$ 8 milhões).

Além disso, com a parceria Ministério da Saúde/Sesab/Ebal (Cesta do Povo), foram inauguradas 26 unidades da Rede Baiana de Farmácias Populares, sendo 10 em Salvador e 16 no interior.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu 192) é também uma das ações prioritárias na saúde. Com isso, procura atender às necessidades da população, oferecendo rapidez e qualidade no auxílio emergencial. A atual administração estadual repassa aos municípios mais de R$ 8 milhões por ano para o custeio de 89 unidades de suporte básico, 30 de suporte avançado e 15 centrais de regulação.

A cobertura de atendimento saltou de 14 para 40 municípios, ultrapassando seis milhões de pessoas (43,28% da população). No biênio, foram entregues 54 novas ambulâncias e instaladas cinco novas centrais de regulação, que orientam o atendimento, totalizando uma frota do Samu, que conta hoje com 119 ambulâncias e 15 centrais de regulação.

O Samu 192 tem hoje em seus quadros 1,8 mil postos de trabalho diretos ocupados por profissionais de nível médio e superior.

Transplantes de órgãos e tecidos

O governo vem investindo para a ampliação do número de transplantes de órgãos e tecidos. Foram contratadas equipes para captação de órgãos nos principais hospitais do Estado e fomentado o credenciamento de novas equipes transplantadoras.

A captação de múltiplos órgãos aumentou de 16, em 2006, para 43, até novembro de 2008. O número de transplantes realizados dobrou neste biênio, passando de 182, em 2006, para 361, nos 11 primeiros meses de 2008. Em 2008 houve a realização do primeiro transplante cardíaco na Bahia, após 16 anos sem realização deste procedimento.

Agecom
fevereiro/2009
B.F