terça-feira, 8 de julho de 2008

7ª DIRES FAZ SEGUNDA FASE DA VACINAÇÃO ANTI-RÁBICA


Os municípios de Camacan, Coaraci, Barro Preto, Ibirapitanga, Itapé, Itajuípe, Itapitanga, Itajú do Colônia e Floresta Azul tiveram no último sábado, dia 24, o dia “D” da vacinação anti-rábica. Este ano a campanha se deu em duas etapas nas vinte duas cidades que compõe a área de atuação da 7ª Diretoria Regional de Saúde(Dires). A primeira etapa aconteceu no dia 10 de novembro. Entretanto, a vacinação anti-rábica irá até o dia 7 de dezembro, para os donos de animais domésticos que não puderam levar seus cães e gatos para o mutirão.
A vacinação anti-rábica é promovida pelas Secretarias Municipais de Saúde sob a coordenação da Secretaria Estadual de Saúde(SESAB), através das Diretorias Regionais de Saúde(DIRES). Na micro região de Itabuna, a 7ª DIRES fornece apoio técnico para 22 municípios realizando reuniões e capacitações, encaminhando supervisores e vacinadores, além de consolidar dados municipais para o envio ao nível central, em Salvador.
Os trabalhos dos profissionais de saúde começaram desde vinte de outubro, mas são intensificados em dias “D” para atingir a meta de vacinação.
A raiva é uma doença causada por um vírus, transmitido a partir da saliva do animal infectado e é 100% letal. De acordo com Itiana Lindote Monteiro, veterinária coordenadora do programa da raiva na área da 7ª DIRES, não é somente a mordedura do animal que pode transmitir a doença. “A transmissão pode também ocorrer através da lambedura de pele ferida ou de mucosas íntegras (como a boca), ou pela arranhadura, especialmente de felinos (gatos), já que estes animais têm o hábito de lamber as patas, depositando em suas unhas o vírus rábico”, explicou.
Em 2001 ocorreu um caso de raiva humana no município de Jussari, quando o paciente foi agredido por um animal contaminado, vindo a óbito.
Nos casos de agressão ao ser humano deve haver procura imediata da unidade de saúde mais próxima para orientação a respeito do tratamento profilático contra raiva, que se dá através da utilização de vacina e soro. A raiva provoca a morte após atingir o sistema nervoso central, estágio no qual não há cura. Os principais sintomas da doença são formigamento, enrijecimento muscular, irritabilidade, ansiedade, dificuldade de deglutição e fotofobia (sensibilidade à luz). A primeira providência ao se notar os sintomas é procurar um posto de saúde.
As autoridades de saúde explicam que a doença, principalmente na região norte do país, vem sendo transmitida também por morcegos, ao se alimentarem do sangue de animais como bovinos e eqüinos e do próprio homem, especialmente de crianças.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
7ª DIRETORIA REGIONAL DE SAÚDE
setimadires@hotmail.com.br
tel 8136.8557/novembro/2007

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