quinta-feira, 12 de março de 2009


JORGE SOLLA CONVOCADO PARA AUDIÊNCIA PÚBLICA




Além de coordenar ações efetivas para resolver o problema da epidemia de dengue no município de Itabuna, o secretário de saúde do Estado da Bahia, dr. Jorge Solla, tem dado explicações à sociedade sobre as novas estratégias de trabalho. Na tarde desta terça-feira, 11, o secretário compareceu à Câmara Municipal de Itabuna para uma audiência pública.
A audiência contou com a participação do promotor público Clodoaldo Silva da Anunciação, do secretário municipal de saúde, dr. Antônio Vieira, dos vereadores e representantes de movimentos sociais.
Jorge Solla explicou que a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia já havia chamado a atenção do município de Itabuna para o risco de epidemia no ano passado, quando foi registrado um alto índice de infestação predial do mosquito da dengue. Entretanto, apesar de ter recebido recursos, a gestão anterior da secretaria de saúde, não fez o trabalho de campo de forma correta. “O trabalho em saúde é feito de forma integrada pela União, Estado e município. Se qualquer dos três falhar, o resultado se compromete como um todo”, salientou.
O secretário mostrou-se bastante preocupado como atendimento aos pacientes com dengue já internados nos hospitais, mas também chamou a atenção para as ações de combate ao mosquito da dengue, através da secretaria municipal de saúde que é responsável pela execução do trabalho, para o qual sempre contou com o apoio técnico e institucional da SESAB. Ele fez também um relato das medidas adotadas pelo governo baiano para colaborar no enfrentamento do surto, salientando que desde 2007, primeiro ano da gestão de Jaques Wagner, já se percebia uma evolução crescente da infestação predial em Itabuna. A situação culminou em agosto do ano passado, quando o índice de infestação atingiu 16% e a Secretaria de Saúde do Estado alertou a administração municipal para o risco de epidemia.
O governo estadual tem atuado em ações efetivas contra a dengue e no atendimento a pessoas que já contraíram a doença com ampliação do número de leitos disponíveis para o atendimento de pacientes, no Hospital de Base, e o convênio com a Santa Casa de Misericórdia para a reabertura do Hospital São Lucas. Segundo o secretário, com a desabilitação, o Hospital de Base passou a receber o dobro da média dos recursos que recebia mensalmente nos últimos dois anos. Além disso, estão sendo disponibilizados mais R$ 250 mil / mês para a manutenção de mais 30 leitos exclusivos para o atendimento de pacientes com suspeita de dengue.
O médico Antônio Vieira, secretário de Saúde do município, participou da sessão e reconheceu a importância do apoio do governo estadual. Vieira admitiu que faltou ação do município diante dos alertas de 2008, mas esclareceu que não gostaria de, nesse momento, procurar culpados. “Não queremos falar de ex-secretário, ex-prefeito, mas enfrentar a realidade”, afirmou.


ASCOM

MARÇO /2009

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