quarta-feira, 26 de novembro de 2008


COLEGIADO REGIONAL DA SAÚDE DISCUTE DESABILITAÇÃO DA GESTÃO PLENA


Representantes do Colegiado da região macro sul que envolve a cidades pólos de Itabuna, Ilhéus, Gandú, Jequié e outros 100 municípios circunvizinhos vêm à Itabuna onde se reúnem com técnicos da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia(SESAB), nesta quinta-feira, 27. Na pauta da reunião, que acontecerá no audiório do DAY H´ORC, às 9 horas, estão previstas explicações sobre as mudanças que acontecerão com o processo de desabilitação da Gestão Plena da saúde em Itabuna. O assunto desperta o interesse dos municípios pactuados com a secretaria municipal de saúde de Itabuna, que encaminham pacientes para os hospitais, clínicas e laboratórios itabunenses para procedimentos e exames de alta complexidade.
Muitas prefeituras reclamam que a cota de serviços pactuados com a rede credenciada não é cumprida, causando transtornos às secretarias municipais de saúde que contratam serviços médicos especializados em Itabuna. Além disso, durante mais de um ano de apuração pelo Conselho Municipal de Saúde e outras entidades fiscalizadoras, ficou constatado que a prefeitura vinha atrasando o repasse de recursos para os prestadores de serviços médicos credenciados.
Com a desabilitação da Gestão Plena da Saúde, o pagamento de laboratórios, clínicas e hospitais credenciados passa a ser responsabilidade direta do Estado, através da SESAB.
O diretor da 7ª Diretoria Regional de Saúde (DIRES) explicou que os recursos destinados à saúde pública de Itabuna, município que recebe pacientes de dezenas de outras cidades, continuarão chegando, mas a administração da verba destinada à Gestão Plena da Saúde, referente ao repasse para os Hospitais, Clínicas e Laboratórios conveniados, passará para o governo estadual. “A SESAB vai ofertar aos municípios pactuados com município de Itabuna o percentual de 100 por cento dos serviços contratados e a população itabunense também sentirá o reflexo da gestão dos recursos pela SESAB com a oferta de serviços médicos de qualidade”, ressaltou João Marcos de Lima.
João Marcos também frisou que a desabilitação foi a última solução encontrada para acabar com a crise assola a saúde pública em Itabuna nos últimos anos. Ele ressaltou ainda que a decisão não partiu do governo do Estado, nem da SESAB, mas das comissões BIPARTITE E TRIPARTITE que têm na suas composições secretários municipais de saúde com direito a voto nas decisões de relevante interesse social.



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