terça-feira, 30 de setembro de 2008



Vacinação anti-rábica prossegue até 20 de outubro


A campanha de vacinação anti-rábica prosseguirá até o dia 20 de outubro em alguns municípios localizados na microrregião de atuação da 7ª Diretoria Regional de Saúde (7ª DIRES), com a realização de mais um dia “D” de vacinação, no próximo dia 11 de outubro, nas cidades de Coaraci, Buerarema, Jussari, Maraú e outros municípios que ainda devem repassar relatórios para os técnicos da 7ª DIRES. No primeiro dia “D” em 27 de setembro foram vacinados cães e gatos em Itabuna, Santa Cruz da Vitória, Itajuípe, Ubaitaba, Aurelino Leal e Floresta Azul.

A coordenadora do Programa de Profilaxia da Raiva da 7ª Diretoria Regional de Saúde, Itiana Lindote Monteiro, explicou que a campanha de vacinação anti-rábica teve início na segunda quinzena de setembro e que o trabalho deverá ser intensificado para que a meta seja atingida nos 22 municípios da microrregião da 7ª DIRES. A veterinária chamou a atenção sobre a importância da vacinação anti-rábica por conta da prevenção da raiva humana através da profilaxia da raiva animal.
Apesar da meta nacional estar estipulada na casa dos 80 por cento, a estimativa regional pretende ultrapassar 90 pontos percentuais, uma vez que no ano passado foram vacinados 94 por cento de cães e gatos na área da 7ª DIRES.
Podem ser vacinados cães e gatos a partir de 1 mês de vida. A vacina anti-rábica deve ser aplicada todo ano, mesmo que o animal tenha recebido a vacina recentemente.
A raiva é uma doença causada por um vírus, transmitido a partir da saliva do animal infectado e é 100% letal. De acordo com a veterinária Itiana Lindote, não é somente a mordedura do animal que pode transmitir a doença. “A transmissão pode também ocorrer através da lambedura de pele ferida ou de mucosas íntegras (como a boca), ou pela arranhadura, especialmente de felinos (gatos), já que estes animais têm o hábito de lamber as patas, depositando em suas unhas o vírus rábico”, explicou.
Em 2001 ocorreu um caso de raiva humana no município de Jussari, quando o paciente foi agredido por um animal contaminado, vindo a óbito.
Nos casos de agressão ao ser humano deve haver procura imediata da unidade de saúde mais próxima para orientação a respeito do tratamento profilático contra raiva, que se dá através da utilização de vacina e soro. A raiva provoca a morte após atingir o sistema nervoso central, estágio no qual não há cura. Os principais sintomas da doença são formigamento, enrijecimento muscular, irritabilidade, ansiedade, dificuldade de deglutição e fotofobia (sensibilidade à luz). A primeira providência ao se notar os sintomas é procurar um posto de saúde.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
7ª DIRETORIA REGIONAL DE SAÚDE
Outubro/2008 setimadires@gmail.com.br
WWW.7dires.blogspot.com

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